- Início
- Alterações à linha do Norte da CP no Concelho de Vila Franca de Xira | Contributos
Alterações à linha do Norte da CP no Concelho de Vila Franca de Xira | Contributos
-
ID40052 - 2023/12/28 20:53
Boa tarde, Queria escrever este texto para sugerir como opção alternativa, no contexto da quadriplicação da linha férrea, que a mesma fique semi-enterrada. Muito se tem falado da quadriplicação da linha férrea, sendo necessária para os projetos de TGV e para o aumento da oferta na linha norte no geral, especificamente dos comboios regionais e urbano que circulam comparativamente menos que as suas contrapartes na linha de Sintra e Setúbal. Este projeto é fundamental para o desenvolvimento de Portugal e do conselho, não cabe dúvidas. No entanto, têm-se levantado a questão de ter impactos negativos na localidade de Vila Franca de Xira, uma vez que cortará a mesma numa faixa ainda maior. Imediatamente após a apresentação dos primeiros estudos, certas entidades sugeriram enterrar as duas linhas adicionais, ou as quatro. Recentemente, Infraestruturas de Portugal deu um parecer negativo para esta questão, uma vez que teria um custo e complexidades elevada, devido aos solos pouco competentes, nível freático elevado, pé direito necessário para o túnel, entre outros. Até o momento, o que se tem resenhado nas notícias e meios oficiais não tem fugido muito das duas opções anteriormente discutidas, por isso queria levantar-vos a seguinte questão: e se enterrássemos parcialmente a linha férrea? Desta forma, estaríamos a abrir a possibilidade de diminuir o impacte visual da infraestrutura. Para além disso, poderíamos considerar fazer uma espécie de terraço ajardinado na sua parte superior, em algumas zonas, para recuperar a área verde do parque ribeirinho e fazer uma integração melhor com a ciclovia que fica do outro lado da praça de toros. Também, facilitariamos a integração urbanística entre extremos da linha férrea, diminuindo significativamente os custos de executar uma linha férrea completamente enterrada e preservando o potencial da nossa vila histórica. O mesmo princípio poderia ser aplicado na Alhandra, nas zonas onde resulte interessante. Espero o vosso feedback. Atenciosamente,
-
ID36447 - 2023/09/25 18:15
Após avaliação das necessidades do cliente alvo que procura serviço ferroviário de alta velocidade, e uma vez que as ligações da linha do metro asseguram todas as necessidades de mobilidade de e para o Aeroporto de Lisboa e sendo que a linha (LAV) obriga a funcionar ou melhora o seu desempenho em linha reta. Recomenda-se aproveitamento da linha Oeste, (que atualmente é uma linha ineficaz e infrutífera), como traçado retilínio entre Lisboa e Porto sendo que a estação de embarque em Lisboa será junto ou no Aeroporto de Lisboa Humberto Delgado.
-
ID35356 - 2023/08/22 20:03
A passagem de mais comboios e com maiores velocidades tem como consequência um incremento no ruido de quem vive na avenida Afonso Albuquerque em Alhandra. As medidas de mitigação dos ruídos foram pouco claras e com pouco fundamento técnico, principalmente para quem reside nos apartamentos mais elevados dos prédios, e que nesses casos as barreiras sonoras não resolvem o problema .
Como esperam tornar aceitável a permanência dos munícipes nestas zonas? As medidas de mitigação devem abranger os cenários e os impactes detetados, assim urge resolver este.
Percebo a urgência e a importância da ferrovia, mas para que o processo seja transparente e inclusivo é necessário que existam medidas que resolvam as diversas objeções apresentadas.
O ruido da A1 já é ensurdecedor, pois também não tem painéis que quebrem o som, se juntarmos mais comboios o resultado será desastroso para quem vive aqui.
É lamentável que após tantas reuniões e debates, ainda não tenha sido proposto qualquer medida neste sentido.
-
ID34379 - 2023/07/18 23:31
-
ID33465 - 2023/07/07 16:39
A questão principal em todo este processo, reside no facto de a IP pretender fazer circular os comboios de alta velocidade pela Linha do Norte entre o Carregado e a gare do Oriente, e tal só é possível com a quadriplicação do troço Vila Franca-Alverca.
A IP tem de reverter esta decisão porque há alternativa, que consiste na conclusão da linha de alta velocidade Lisboa-Porto, com a construção do troço Carregado-Oriente.
De qualquer modo, importa resolver o estrangulamento actualmente existente entre Alverca e Vila Franca, para aumentar a capacidade da linha e melhorar o sistema ferroviário no nosso concelho, com o aumento da oferta de suburbanos e eliminação dos conflitos constantes entre comboios mais lentos e mais rápidos a circularem nas mesmas duas vias. Toda esta questão passa essencialmente por aqui, pois temos de olhar para o futuro, os benefícios que resultam da resolução desta situação e não pensar apenas em nós e nos impactos no presente.
Háverá que reconhecer que a introdução de mais duas linhas neste troço é extremamente complicado e terá impactos significativos, mas não aqueles que alguns andam por aí a apregoar, num alarmismo e manipulação evidentes, pois nem a Avenida Afonso de Albuquerque em Alhandra desaparece, nem o jardim de Vila Franca "á beira rio plantado" é destruído.
A construção de um túnel, como muitos defendem, entre as proximidades de Alhandra e Povos, para além de custar muitas centenas de milhões de euros, não resolve o problema, pois serviria apenas para os comboios de alta velocidade, enquanto á superfície continuariam a manter-se apenas duas vias e o estrangulamento entre Alverca e vila Franca, e que constitui a razão pela qual não é possível aumentar a oferta de comboios suburbanos, os quais teriam de continuar a coexistir com regionais, longo curso e mercadorias.
A minha proposta é então a seguinte: a IP constrói o troço de alta velocidade entre o Carregado e o Oriente, prolonga as 4 vias da Linha do Norte de Alverca até às proximidades de Alhandra e introduz uma terceira via reversível (onde passam comboios nos dois sentidos alternadamente) entre Alhandra e Vila Franca, que não sendo a solução ideal, permitirá introduzir mais 2 ou 3 comboios suburbanos nas horas de ponta e praticamente eliminar os conflitos com os outros comboios.
Com esta solução o impacto em Alhandra é praticamente inexistente, pois entre a EN 10 e a Avenida Afonso de Albuquerque há espaço para 3 vias (mas não para 4) e em Vila Franca, apesar de se manter algum, é muito menor do que o previsto com as 4 vias.
Quanto a custos as contas fazem-se assim: o custo estimado do troço da linha de alta velocidade entre o Carregado e a Gare do Oriente é de cerca de mil milhões de euros, dado que uma parte significativa do traçado é em túnel, mas com a redução de custos da quadriplicação para a triplicação e o que se deixa de gastar com construção da inserção no Carregado da linha de alta velocidade na Linha do Norte, dará para pagar uma boa parte deste mil milhões de euros.
Esta proposta é exequível, assim haja quem a saiba defender junto da IP e do Governo, resolve as situações do troço final da linha de alta velocidade e da falta de capacidade da Linha do Norte no nosso concelho e, pelas minhas contas feitas por alto, poupará cerca de 500 milhões de euros.
Não se está, assim, a travar o progresso nem a condicionar o futuro e estamos a melhorar a mobilidade ferroviária e a qualidade de vida dos habitantes do nosso concelho.
Economista
Ferroviário reformado
-
ID33202 - 2023/07/05 10:49
Envio em anexo uma proposta de criação de um Corredor de Mobilidade Sustentável, aproveitando os troços construídos e a construir do Caminho Ribeirinho, como medida de compensação dos impactes que resulta do alargamento do canal ferroviário entre Alverca e Castanheira do Ribatejo.
-
ID31636 - 2023/06/28 19:30
Devido à importância que o Efeito de Barreira representa no corredor ferroviário agora em análise, no troço entre Alverca e Castanheira do Ribatejo, entendi dever acrescentar um novo contributo para o minimizar, baseado na minha experiência de gestão das estações da Grande Lisboa - Linha de Sintra, Linha de Cascais, Linha da Azambuja e Linha do Sado.
-
ID31616 - 2023/06/27 18:21
Em anexo, junto os meus contributos e opiniões sobre o caso em questão. Agradeço a vossa maior atenção.
-
ID31615 - 2023/06/27 17:53
A minha opinião é negativa, pois moro em Alhandra na parte norte da Av. Afonso de Albuquerque, em que há um estreitamento da via pública, ou seja do passeio em relação á estrada.
Se vão cortar metade da estrada os moradores desta avenida , sobretudo na parte norte vão ficar a pouco mais de 5, 6 metros das linhas de alta velocidade.
Não esqueçendo que já temos em frente a passagem do autoestrada A1, a N10, e a linha ferróviária do norte, ainda querer acrescentar mais duas linhas, ainda por cima de alta velocidade penso que é demais.
Quero ainda acrescentar que além dos estragos possíveis nas estruturas destes edifícios, com mais de cinquenta anos, com a passagem diária destes comboios, não existe segurança alguma para poderem circular tão perto, a escassos metros das nossas HABITAÇÕES. O ideal seria sempre fora do centro das nossas localidades Alhandra e Vila Franca de Xira.
-
ID31609 - 2023/06/27 14:49
Vi com atenção a apresentação feita pela IP e a discussão posterior.
Relativamente às 2 opções apresentadas para garantir o acesso à zona ribeirinha, em face da "Supressão da PN ao Pk 29+887", gostaria de apoiar fortemente a segunda opção, "Passagem Superior de Mobilidade Suave", em detrimento da primeira opção "Passagem Inferior de Tráfego Ligeiro".
Dada a reduzida quantidade de habitação e atividade do lado ribeirinho, a necessidade de progressivamente reduzir a utilização do automóvel, o interesse em criar uma zona calma e sem trânsito, o menor impacto da construção, a não construção de mais um túnel rodoviário, a segunda opção é a melhor e mais adequada ao sec. XXI, ainda mais tendo em conta que continuará garantido o acesso de veículos de emergência e cargas/descargas em período controlado. Aliás, a passagem superior em espiral terá condições para entregas em veículos suaves de logística urbana.
Se necessário e adequado, poderão ser reservados lugares de estacionamento do lado terra para os habitantes do lado ribeirinho que ficam sem acesso livre de automóvel.
É preciso evoluir, e neste caso evoluir significa indubitavelmente a opção 2.
-
ID31510 - 2023/06/20 16:38
Não concordo, não acrescenta valor à nossa cidade, assim como torna mais difícil a relação entre a população e o rio tejo.
-
ID31485 - 2023/06/15 16:49
Boa tarde,
Venho por este meio, e com o objetivo de ajudar a encontrar melhores soluções para a travessia da via férrea, após a sua duplicação para 4 vias, que permita o acesso a zona ribeirinha da nossa Vila Franca de Xira.
Não tendo qualquer formação para a elaboração de desenhos técnicos, envio dois esboços toscos, daquilo que acredito podem ser duas soluções viáveis para a dita travessia. Sendo que com estas soluções o largo da praça de toiros não sofreria grandes alterações, continuando assim a ser possível a realização da nossas largadas de toiros, o que não acontece com as duas opções apresentadas pelas Infraestruturas de Portugal.
Assim na opção A, o acesso seria por túnel, que teria de ser um pouco mais longo, mas cujo acesso ao mesmo será feito do lado sul da nossa Palha Blanco. Na parte norte poderia ser feita uma rotunda junto a entrada do cemitério permitindo assim ampliar a zona de estacionamento junto à praça. A entrada do parque urbano do
Cevadeiro seria também alvo de uma requalificação.
Na opção B, seria em tudo idêntica à opção A, sedo que por forma a diminuir a extinção do túnel, a estrada de saída do lado do rio teria de chegar mais próximo da praça de toiros, ocupando a zona do actual caminho ribeirinho, tendo este de ser deslocado para uma solução suspensa ao logo da margem do rio. A zona norte da praça de toiros ficaria em tudo igual à opção 1, com a rotunda e ampliação da zona de estacionamento.
Acredito seriamente que ambas as opções serão uma solução resolve o acesso à zona ribeirinha sem afetar a realização daquilo que é uma tradição que faz parte da identidade da nossa terra, as largadas de toiros.
Creio que com base nestas ideias qualquer engenheiro ou arquiteto poderá elaborar um projeto com maior perfeição.
Desde já agradeço a atenção dispensada e espero ter contribuído de alguma forma para encontrar uma solução que não afete a realização da nossas largadas de toiros junto à Palha Blanco.
-
ID31483 - 2023/06/15 13:33
Boa tarde,
venho por este meio enviar um esboço do que acredito poderia ser uma melhor solução para o acesso a zona ribeirinha, após a duplicação da linha férrea. Creio que com este formato a largo da praça de toiros não sofreria grandes alterações, continuando assim a ser possível a realização da nossas largadas de toiros, o que não acontece com as duas opções apresentadas pelas Infraestruturas de Portugal. Assim o acesso seria por túnel Que teria de ser um pouco mais longo) mas com o acesso ao mesmo a ser feito do lado sul da nossa Palha Blanco. Na parte norte poderia ser feita uma rotunda junto a entrada do cemitério permitindo assim amplia a zona de estacionamento junto à praça. A entrada do parque urbano do Cevadeiro seria também alvo de uma requalificação.
Acredito seriamente que esta solução resolve o acesso à zona ribeirinha sem afetar a realização daquilo que é uma identidade da nossa terra, as largadas de toiros.
Desde já agradeço a atenção dispensada.
-
ID31468 - 2023/06/13 11:50
O esboço de desenhos apresentados pela IP são um logro e não traduzem a seriedade com que uma interferência desta dimensão nas localidades de Alhandra e Vila Franca, pelo que demonstram uma total falta de respeito e consideração pela sua história, usos e costumes para além de aniquilar por completo, no caso de Vila Franca o acesso relativamente livre ao rio, habitações permanentes existentes, biblioteca, acessos a meios de socorro, etc e no caso de Alhandra à proximidade diminuta com que as linhas ficarão a vários edifícios e destruir or completa uma zona arbórea. Isto é o que se depreende do esboço. Não há qualquer estudo dos diversos impactos, seja ambiental, sonoro, vivência das populações, etc.
Por outro não nos é apresentada qualquer solução alternativa ao esboço, como se este fosse irremediável.
A IP como entidade interessada neste esboço, não pode decidir em causa própria, pelo que a CMVFXira como garante dos interesses das suas populações não pode ser um mero actor e se comportar como independente face ao que lhe é proposto e em todo este processo.
Têm de nos ser apresentadas soluções alternativas!
A IP não tem qualquer estudo de controlo electrónico do tráfego, pelo que os limites de circulação apresentados, nos mapas de quantidades, mais uma vez, são um logro.
Sabendo-se que os comboios que utilizarão as duas linhas adicionais não farão paragens em Vila Franca e Alhandra, excepto em casos muito excepcionais, não há qualquer razão para que não seja realizado um túnel sob Vila Franca em zona a estudar e que não tenha qualquer interferência com as actuais duas linhas.
Dizer-se que o enterramento da linha é inviável, é mais uma mentira. Nada impede que um túnel seja realizado sob os actuais arruamentos ou mesmo zonas habitadas de Vila Franca e que, obviamente, entronque na actual linha.
Portanto, a "mentira" de que para se realizar um túnel ter-se-á de interromper a actual circulação de comboios, é mais uma cortina de fumo e a prova de que não pensaram em qualquer outras alternativas.
Resumindo, não há qualquer seriedade e independência no que nos foi esboçado.
Por outro, não existindo, ainda, certezas quanto à localização do novo aeroporto que certamente será construído na margem esquerda do Tejo e sabendo eu que existem estudos / esboços / ideias, antigas, de traçado de uma nova linha para tráfego ferroviário a partir de Lisboa, novo aeroporto, a entroncar algures na actual linha do norte, pergunto qual a pressa de nesta altura, sem que seja definida a sua localização se queira, como de costume, às três pancadas, mais uma vez, e sem estratégia e planeamento a longo prazo se queira destruir, em parte, duas localidades, sua história e vivência das suas populações.
Dizer ainda o seguinte, não é sério que o interessado seja o proponente (juiz) de matéria tão relevante sem quaisquer opiniões e estudos independentes.
Recordo que o hipotético aeroporto de Ota era inevitável para o qual se gastaram vários milhões para a sua concretização, em estudos e muitas obras foram realizadas. Seio-o porque nele estive directamente envolvido e sei que o inevitável se tornou irrealizável, quando, finalmente, se percebeu, se estudou e adequou ás diversas realidades existentes.
-
ID31460 - 2023/06/12 13:54
Vamos lá falar de futuro!!! O futuro tem de ser melhorar e aumentar a qualidade de vida das pessoas, onde quer elas vivam.
Sempre a favor da evolução/modernização ferroviária no nosso país, sem que vila franca, alhandra e, pelos vistos, outras localidades, não fiquem amputadas e com verdadeiros perigos a passar à porta de muitos!
Exige-se respeito pelas populações, pelas tradições, mas exige-se acima de tudo a segurança de todos os que cá vivem ou nos visitam.
-
ID31455 - 2023/06/10 13:31
Destruir Vila Franca o seu Património a sua Cultura e as suas tradições e a ligação àquilo que demais importante temos o TEJO é contra todos os mandamentos da Democracia e o maior atentado à VIDA dos VILAFRANQUENSES
-
ID31448 - 2023/06/07 10:11
A linha de alta velocidade,situar-se apenas a partir de Castanheira do Ribatejo
-
ID31439 - 2023/06/07 10:11
Em total desacordo!
Não me parece bom para a população, para o comércio e para o património!
-
ID31433 - 2023/06/06 16:10
Não concordo com a solução apresentada pois a Alta velocidade vai destruir a ligação da população de Alhandra e de Vila Franca com o rio, que faz parte da sua identidade cultural. Estas localidades precisam de se aproximar de Lisboa mas através de linha de metro de superficie.
-
ID31421 - 2023/06/05 17:17
Como Vilafranquense é sempre motivo de orgulho ver a nossa terra ser alvo de investimentos desta monta que projetarão a cidade e concelho para o futuro.
Tive a oportunidade de assistir online à apresentação da IP e apesar de achar o projecto bastante interessante apesar de na minha opinião não acautelar algumas situações como por exemplo no largo 5 de Outubro onde são realizadas a tradicionais largadas de touros no Colete encarnado.
Não me vou alargar sobre os impactos da solução adotada na população pois a minha formação em engenharia não o permite, deixo esses aspetos para os especialistas.
Sendo assim deixo em anexo os meus comentários/sugestões: