-
Início
-
Saber & Lazer
-
Cultura Tauromáquica
-
Tertúlias
- Companheiros do Balde, Os
Companheiros do Balde, Os

- Fundada a 15 de setembro de 1969
- N.º de sócios: 18
Embora criado nos finais da década de sessenta, há já muito que a grande maioria dos membros do grupo se entregava a confraternizações em Festas Camperas, piqueniques e “pescarias”. Ora foi exatamente numa dessas idas ao campo que surgiu a ideia do nome a dar ao agrupamento. Organizado um pequeno concurso de pesca, ei-los em plena lezíria a dar largas a um dos desportos da sua preferência. Chegada a hora de consumir os farnéis, eis que alguém repara que entre os inúmeros utensílios levados algo faltava, os copos. Por onde haveriam de beber o vinho destinado ao acompanhamento da comida? A solução não tardou, a ideia foi lançada e todos concordaram, o melhor seria beber pelo balde, “aquele” balde de plástico cujo objetivo inicial seria o de servir o propósito de lavar a loiça. Todo o vinho foi despejado no seu interior, pelo que todos beberam por ele. Daqui resultou (pelo menos em certa medida) a decisão da criação de um grupo, utilizando para isso a designação de “Os Companheiros do Balde”. Quer se fale de fotografia, medalhas, esculturas, placas comemorativas, pinturas, desenhos, peças de cerâmica, troféus, imagens religiosas, livros, periódicos, bandeiras, inscrições a ferro quente em madeira, chocalhos ou cartazes, tudo isso se pode encontrar no seio da tertúlia tauromáquica “Os Companheiros do Balde”. Já com quatro décadas passadas sobre a sua inauguração, a tertúlia encerra um historial de sessões de confraternização com membros de outras tertúlias em sessões como a celebração de passagens de ano e cerimónias de casamento, que encontravam um espaço privilegiado no seio da própria tertúlia. Com uma paleta de atividades algo diversificada, “Os Companheiros do Balde” já realizaram no seu espaço práticas tão diversas como os seus tradicionais almoços mensais, assim como passagens de vídeos de carácter tauromáquico, colóquios, exposições, festas de aniversário e sessões de fado. É na altura do “Colete Encarnado” que a tertúlia assiste a uma maciça afluência de gente ao seu interior. Os almoços e jantares do “Colete”, juntamente com as celebrações da “Noite da Sardinha Assada”, transformam a sede dos “Companheiros do Balde” e enchem o ar com os cheiros da sardinha assada, das febras, do pão e do vinho. A tertúlia transborda para o Largo Telmo Perdigão, tornando-se difícil definir onde esta começa e acaba, o mesmo passando nos almoços diários que ali decorrem durante o período da “Feira de Outubro”. Reunidos no espaço que é seu, “Os Companheiros do Balde” apenas discutem sobre toiros, o resto fica para fora das portas. É da “Festa Brava” que se trata!
Texto fornecido pela Tertúlia.
Largo Telmo Perdigão, 4-6 | 2600-140 Vila Franca de Xira