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Cultura Tauromáquica
Conhecida por terra mãe de touros e toureiros, Vila Franca de Xira possui fama atestada pela criação toiros de lide e cavalos e, pela preservação da figura ímpar do Campino, cujo galardão “7 Maravilhas da Cultura Popular” atribuído à Festa “Colete Encarnado” veio confirmar; pelas gerações de forcados que têm integrado a história do seu Grupo, desde outubro de 1932, sendo um dos mais reconhecidos no País; pelas esperas de toiros que enchem as ruas de entusiasmo popular e pela arte de cavaleiros e matadores de toiros que levaram longe o nome do Município.
As tradições na arte tauromáquica têm o seu expoente máximo no património e nos eventos levados a cabo pela Câmara Municipal que expressa, com diversas abordagens, as linguagens artísticas associadas a esta Cultura. Organizando espetáculos taurinos, exposições, colóquios e homenagens que reforçam os nomes Vila-Franquenses que soaram nas arenas do Mundo, finca a sua relevância no reconhecimento desta vertente identitária.
Preservando memórias históricas, também a estatuária alusiva pontua as ruas e é possível de usufruir num agradável passeio pedestre. Com início em Alhandra, junto ao Monumento à Tauromaquia, um passeio pelo caminho ribeirinho traz-nos à centenária e emblemática Praça de Toiros Palha Blanco para, depois, na Cidade, nos depararmos com monumentos, bustos, mausoléus, tertúlias e a Casa dos Forcados Amadores de Vila Franca de Xira. Atravessando o rio até ao campo, nas Lezírias, encontramos o elemento rei da Arte, o toiro, no seu habitat natural, mas também a Escola de Toureio José Falcão, onde novos e graúdos trabalham a relação de Homem e bravura.
A Feira das Tertúlias, a Semana da Cultura Tauromáquica, o Colete Encarnado e a Feira Anual são os eventos que ditam, no Concelho, o tom e a emoção da Festa Brava.
O Colete Encarnado é detentor do galardão das “7 Maravilhas da Cultura Popular”
Após um total de 504 candidaturas e de uma seleção por um painel de especialistas composto por sete elementos de cada um dos 18 distritos e 2 regiões autónomas, competiu entre um total de 14 patrimónios culturais de grande valor de Portugal continental e insular. Foi vencedor na região de Lisboa a 12 de agosto’20 . Na sua semifinal, a 23 de agosto, foi apurado finalista do concurso.
Na grande final recebe este título, fazendo jus à homenagem que preconiza anualmente, nesta festa, à figura ímpar do Campino.
Estes resultados foram possíveis pela mobilização que se gerou em torno desta candidatura e pelo enorme apoio recebido de todos quantos já experienciaram este momento de emoções únicas.
Também a madrinha nesta competição, a Dália Madruga Tenório, contribuiu para o reconhecimento daquele que é um dos cartões de visita do Ribatejo, do País e mesmo além-fronteiras.