Oferta educativa diversificada complementa exposição do Museu do Neo-Realismo

• Oficinas Educativas
  
  
  • [ Desconstruir uma Obra de Arte ]
    A gravura Sopa dos Pobres em Arroios, representa o dramático refúgio da população dos arredores de Lisboa na Capital, espoliada de alimentos e haveres, à medida do avanço das tropas francesas comandadas pelo General Massena, em 1810 e da política de terra queimada (destruição de alimentos e envenenamento dos poços de água). A gravura constitui um extraordinário documento da vida social da época, em especial das indumentárias de vários estratos sociais, profissionais e militares e de meios de transporte. Considerando o núcleo sobre Domingos Sequeira, os participantes serão convidados a criar um texto jornalístico, onde possam descrever esta obra, utilizando as perguntas fundamentais para a produção de uma notícia: O quê? Quem? Quando? Onde? Porquê? Como? O texto será redigido em folhas A4, com o layout de um Jornal e a imagem da obra.
    17 de Julho de 2021, 10h30
    Público-alvo: jovens dos 10 anos em diante, famílias.
    Acessível a públicos com deficiência física ou incapacidade motora.
     
  • [ Bico-de-Pena ]
    Rafael Bordalo Pinheiro, foi pioneiro no género da caricatura em Portugal, satirizando diversas personalidades. Entre as várias técnicas usadas, Rafael era um apreciador do desenho em Bico-de-Pena ou aparo. Bico-de-Pena é uma ferramenta usada para escrita e desenhos e que permite aos artistas usufruir do chamado efeito fino-grosso. Esse efeito costuma ser usado para dar volume aos desenhos. Considerando o núcleo sobre Rafael Bordalo Pinheiro, os participantes vão ser convidados a desenhar caricaturas, em folhas de cartolina A4, utilizando penas e canetas aparo.
    14 de novembro e 12 de dezembro de 2021, 10h30
    Público-alvo: crianças dos 6 anos em diante, famílias.
    Acessível a públicos com deficiência física, incapacidade motora ou deficiência intelectual e/ou limitações cognitivas.
     
  • [ Auto-Retrato ]
    Graça Morais desde sempre se elegeu como modelo porque grande parte da sua obra é referida a uma mundividência pessoal em que a personagem da artista se confunde progressivamente com a imagem da mãe da artista e depois com o geral que são as mulheres de Trás-os-Montes. Considerando o Núcleo Graça Morais, os participantes vão ser convidados a executar auto-retratos (desenho sobre papel), abordando duas perspetivas: como nos vemos e como os outros nos vêm. Esta construção deve ter em conta o retrato físico e o retrato psicológico.
    12 de setembro de 2021, 14h30
    Público-alvo: jovens dos 10 anos em diante, famílias.
    Acessível a públicos com deficiência física ou incapacidade motora.
     
  • [ Pietás do Século XXI ] 
    Graça Morais descreve-se como uma pintora do ser humano, que desenha um mundo transfigurado a partir de dramas com pessoas próximas. Centra-se muito no tema da mulher e das suas metamorfoses enquanto espelho dos tempos que correm, vidas difíceis e dramáticas. Graça Morais, refere-se às suas obras “Marias”, como Pietás do Século XXI. Pietás é um tema da arte cristã, em que é representado a Virgem Maria com o corpo morto de Jesus nos braços, após a crucificação. Considerando o núcleo sobre a pintora Graça Morais e as suas reflexões sobre o papel da mulher, os participantes serão convidados a desenhar, duas figuras de mulheres: a mulher atual, moderna, e a mulher de uma sociedade tradicional, anotando algumas das diferenças.
    16 de outubro de 2021, 10h30
    Público-alvo: sénior.
    Acessível a públicos com deficiência física, incapacidade motora ou deficiência intelectual e/ou limitações cognitivas.
     
  • [ Sentimento de Indignação ]
    A obra Ao Povo Alentejano (1980), representa um corpo morto, com o braço caído. O artista pintou esta tela na fase de desocupação da reforma agrária, quando a Guarda Nacional Republicana, interveio de forma brutal e acabou por assassinar dois jovens trabalhadores agrícolas. Considerando o núcleo sobre Jorge Pinheiro, cuja obra evidencia uma fortíssima dimensão política e intervenção social, os participantes serão convidados a desenhar numa cartolina A4, um episódio marcante (politico, social, desportivo, outros), que tenha originado indignação, atribuindo um título e redigindo um pequeno comentário.
    20 de junho de 2021, 14h30
    26 de setembro de 2021, 10h30 e 14h30
    27 de novembro de 2021, 10h30
    Público-alvo: sénior; jovens dos 10 anos em diante, famílias.
    Acessível a públicos com deficiência física, incapacidade motora.
     
  • [ Pintar Matosinhos II ]
    As mulheres da comunidade piscatória de Matosinhos, têm na obra de Augusto Gomes, um papel tão, ou mais importante, do que os homens. As mulheres permaneciam em terra, carregavam bilhas de água ou caixas com mantimentos, lavavam roupa, vendiam peixe, conversavam na rua, em pequenos grupos, envoltas em largos xailes e sentavam-se nos areais, à espera dos barcos ou a chorar a morte dos que não voltaram. Considerando o núcleo sobre Augusto Gomes, os participantes vão ser convidados, após observação atenta das obras expostas, a criar uma composição que reflita o modus vivendi [modo de vida], das mulheres desta comunidade, na época, através de uma pintura em tela. Um aspeto importante da obra de Augusto Gomes é o desenho, como preparação para a pintura, pelo que será lançado aos participantes o desafio, de primeiro efetuarem o estudo (desenho com lápis) e só depois efetuarem a pintura. Neste exercício será mostrado reproduções de pinturas que surgiram a partir desses desenhos para que os participantes observem como a pintura é fiel ao desenho.
    29 de agosto de 2021, 10h30
    Público-alvo: sénior.
    Acessível a públicos com deficiência física, incapacidade motora ou deficiência intelectual e/ou limitações cognitivas.
     
  • [ Pintar Matosinhos III ]
    Com um especial pendor para retratar a realidade marítima e piscatória, Augusto Gomes chegou a ser chamado de “O Artista dos Mares Nortenhos”. Entre as obras expostas, destacamos o óleo sobre tela “Família de Pescadores”, que retrata bem esta realidade. Esta obra, remete-nos para o naufrágio de 2 de dezembro de 1947, no qual morreram 152 pescadores de quatro traineiras de Matosinhos, e que é tido como o maior naufrágio pesqueiro, documentado, na costa portuguesa. Considerando o núcleo sobre Augusto Gomes e sendo na época a pesca a atividade mais importante do Concelho de Matosinhos, garantindo não só o alimento à população, mas também o fornecimento de matéria-prima às dezenas de fábricas de conservas que empregavam mão-de-obra local, os participantes vão ser convidados, a imaginar como seria uma traineira (pequena embarcação de pesca, destinada à utilização de redes, como instrumento para capturar peixes), através de uma pintura em tela. Um aspeto importante da obra de Augusto Gomes é o desenho, como preparação para a pintura, pelo que será lançado aos participantes o desafio, de primeiro efetuarem o estudo (desenho com lápis) e só depois efetuarem a pintura.
    31 de outubro de 2021, 10h30
    Público-alvo: crianças dos 6 anos em diante, famílias.
    Acessível a públicos com deficiência física, incapacidade motora ou deficiência intelectual e/ou limitações cognitivas.
    
    
    Informações e inscrições nas Oficinas Educativas:
    Telefone: 263 285 626
    E-mail: museudoneorrealismo@cm-vfxira.ptLimite de participantes: 8 pessoas (de acordo com as normas da Direção-Geral da Saúde)

• Visitas Guiadas
   
  
  • [ Exposição “Representações do Povo” ]
    Visita guiadas à exposição para grupos.
    A realizar durante a vigência da exposição, às 10h00 ou às 16h00.
    Público-alvo: geral, grupos
    Atividade acessível a públicos com deficiência física, incapacidade motora ou deficiência intelectual e/ou limitações cognitivas.
     
  • [ Visitas Geográficas a Museus ]
    Visitas a desenvolver a museus diversos, que se interliguem com os conteúdos da exposição Representações do Povo: Museu do Vidro da Marinha Grande; Museu da Cerâmica e Museu Fábrica Bordalo Pinheiro das Caldas da Rainha; Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Lisboa.
    Datas e horários a anunciar em www.museudoneorealismo.pt
    Público-alvo: geral, a partir dos 15 anos
    Caldas da Rainha/Lisboa/Marinha Grande/Museu do Neo-Realismo
    
    
    Informações e Inscrições nas Visitas Guiadas:
    Telefone: 263 280 350 / e-mail: museumunicipal@cm-vfxira.pt (Museu Municipal)
    Telefone: 263 285 626 ou e-mail museuneorrealismo@cm-vfxira.pt  (Museu do Neo-Realismo)
    O limite de participantes nas visitas será definido em função das orientações da Direção-Geral de Saúde.

Contactos

Museu do Neo-Realismo
Rua Alves Redol, n.º 45 | 2600-099 Vila Franca de Xira
GPS: 38.95531, -8.98879
Telefone: 263 285 626
E-mail: neorealismo@cm-vfxira.pt 
Website: www.museudoneorealismo.pt
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