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Lançado o programa Start-Up Portugal
O programa Start-Up Portugal representa a Estratégia Nacional para o Empreendedorismo, pensada para os próximos quatro anos.
Descrição
O programa Start-Up Portugal representa a Estratégia Nacional para o Empreendedorismo, pensada para os próximos quatro anos. Mais do que fomentar o espírito empreendedor, o programa destina-se a apoiar quem já é empreendedor e a assegurar a longevidade das empresas criadas e aumentar o seu impacto na criação de emprego e de valor económico, focando-se em três áreas de atuação:
I. Ecossistema
Este eixo de intervenção do programa Start-UP Portugal será desenvolvido visando identificar e suprir lacunas setoriais e regionais dos programas de aceleração, das incubadoras de empresas, dos fablabs, dos maker spaces e das design factories.
Adicionalemnte, visa igualemente aumentar a competitividade internacional daqueles ativos, de promover a partilha de recursos físicos e de know-how, de promover uma maior profissionalização de equipas e de serviços oferecidos a empreendedores e empresas incubadas.
Este eixo inclui ainda a criação de task forces regulatórias para facilitar a investigação, teste e produção de tecnologias de ponta para que Portugal seja pioneiro na criação de regulamentação que atraia I&D, produção e investimento em setores emergentes.
Será ainda aprofundado o processo de facilitação da interação das startups com a Administração Pública, nomeadamente da informação empresarial a prestar e da implementação de Fast-track Visas para quadros estrangeiros de empresas de base tecnológica e científica.
II. Financiamento
As políticas públicas de financiamento a startups vão estar focadas em oferecer alternativas ao crédito bancário, nomeadamente através da promoção de novas formas de financiamento, como o equity crowdfunding e o peer-to-peer, o coinvestimento com os melhores investidores nacionais e internacionais, o reforço da intervenção da Portugal Ventures (enquanto organismo responsável pelo investimento público de Capital de Risco, em setores estratégicos para a economia nacional e em projetos numa fase em que o risco é percebido como demasiado elevado para os investidores privados e onde se verifica neste momento uma falha de mercado).
Serão ainda criados vales para as startups adquirirem serviços profissionais de incubação, vales para jovens que estejam a residir em Portugal ou no estrangeiro e que pretendam criar uma start-up em Portugal, independentemente da sua condição financeira, no apoio à criação de um regime fiscal mais favorável para as startups e na atribuição de incentivos para a criação de emprego.
III. Internacionalização
Neste eixo vão ser desenvolvidas diversas iniciativas para reforçar o posicionamento de Portugal como um destino mundial de atração de startups, investidores, incubadoras e aceleradoras estrangeiras, para promover o ecossistema nacional nos mercados, nomeadamente através do apoio da presença de startups portuguesas nas principais feiras setoriais nacionais, nos maiores eventos tecnológicos mundiais, nas comitivas oficiais, em visitas de Estado ao estrangeiro e em receções de Estado a entidades estrangeiras.
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